Texto: Gustavo Ribeiro da Silva
FIVELA DE CINTA DE PRATA
De uso pessoal, pertenceu a Pedro a Pereira que casou-se com Gertrudes Maria dos Santos, no dia 26 de setembro de 1854, na Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres, Diocese de Lages. Ele, filho de Roberto Rodrigues Pereira e Francisca Maria de Jesus D’anhaia. Pedro foi um dos que foi encontrado morto em um dos pequenos Campos do Nascimento. Devido a esse motivo passou a ser conhecido como Campo da Dúvida. No seu corpo tinha perfurações de bala de arma de fogo. Ao lado, estava seu cavalo. Nos apetrechos da montaria foi encontrada a farofa que era de costume, usada para fazer o lanche nas campereadas, nas vistorias das grandes fazendas. E no chão sua arma de fogo caída.
FIVELA DE PRATA DE MONTARIA
Começaram fivela de prata de montaria de cavalo pertenceu a Roberto Rodrigues Pereira, Paulista de Sorocaba que chegou e pisou pela primeira vez no campo, que mais tarde ficou conhecido como Campo da Dúvida, hoje sede do município de Fraiburgo. No dia 25 de dezembro de 1848, acompanhado de dois companheiros, mais dois Índios Coroados, dentro dos campos de Palmas, que servirão como guias, segundo relatos, Roberto foi encontrado morto na travessia do Rio Roberto, próximo da ponte da rodovia, que liga Fraiburgo/ Lebon Régis, na divisa dos dois municípios.
FIVELA DE CINTA DE PRATA
Eu uso pessoal, Pertenceu a Salustiano Ribeiro da Silva, casado com melamina Maria D’Anhaia, Roberto Rodrigues Pereira e Francisca de Jesus D’Anhaia. ele foi encontrado morto quase em pé, encostado no paredão de pedra do salto do Rio Mansinho. pouco abaixo da ponte, conhecida como Ponte dos Zanela, exatamente no dia do casamento de sua filha, Eduvirges Maria D’Anhaia, com Joaquim Ribeiro da Silva. Salustiano era morador da localidade de Rio Mansinho.
SERRA AMERICANA (Museu de Taquaruçu)
Pertence à família de Joaquim Ribeiro da Silva e Eduvirges Maria D’Annhaia, primos, que se casaram em 17 de maio de 1891, na Igreja Imaculada Conceição de Curitibanos. Nasceram, viveram e faleceram na localidade de Rio Mansinho, sede da antiga Fazenda Campos do Nascimento.Ela, neta do primeiro proprietário das terras da Fazenda, o Paulista de Sorocaba, Roberto Rodrigues Pereira casado com Francisca Maria de Jesus D’Annhaia. Ele chegou no dia 25 de dezembro de 1848, nos campos onde hoje é a sede do município de Fraiburgo. Depois de algum tempo, escolheu a localidade de Rio Mansinho para se estabelecer depois de 15 anos de posse, no ano de 1864, legalizou a Fazenda que iniciava, acima da sede do município, no divisor de águas, indo até outro divisor abaixo da localidade de Rio Mansinho, com uma extensão de 01(uma) légua de frente por 03 (três) léguas e meia de fundo, conforme mapa da Antiga Fazenda.
DISTINTIVO DO IMPÉRIO
Encontrado no local onde era a residência do Senhor Henrique Domingues, na localidade de Faxinal dos Domingues. Ele era viúvo e casado pela segunda vez, com Teodora “Jagunça”, segundo relatos de João Maria Ribeiro, morador da localidade, o distintivo provavelmente era usado por algum soldado do governo, morto durante a Guerra do Contestado. A relatos, de que Amélia dos Santos, sua enteada, teria matado com um tiro de espingarda, um jagunço que chegou próximo a sua casa gritando, que estava perdido, com muita fome e queria comida. Assustada, de arma na mão, quando ele olhou pela fresta da parede da casa, ela atirou matando-o . Mas pesquisando o acontecido, tudo indica ao contrário. Amélia era enteada de Teodora “Jagunça”, dizer que tinha matado o jagunço, não precisaria enfrentar o rigor da opressão das autoridades. Por isso, tudo indica que Amélia tenha matado mesmo é um soldado do governo. Outra coisa que deveremos considerar é o distintivo.
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| Objetos Antigos: 1. DISTINTIVO DO IMPÉRIO (Henrique Domingues) 2. FIVELA DE CINTA DE PRATA (Sebastião Ribeiro da Silva) 3. FIVELA DE PRATA DE MONTARIA (Roberto Rodrigues Pereira) 4. FIVELA DE CINTA DE PRATA (Pedro Alexandrino Pereira) |
