terça-feira, 27 de junho de 2017

25º BAILE DO TRABALHADOR – TAQUARUÇU DE CIMA

BAILE DE PRATA
O tradicional Baile do Trabalhador, foi criado a partir da iniciativa de Pedro Aleixo Felisbino e Selmo Tessaro Delfes, juntamente com suas esposas, participaram de um curso de dança coordenado por Marco Aurélio e Denise Pedot, na cidade de Fraiburgo. Essas pessoas da comunidade trouxeram a ideia e desafiaram-se em promover o primeiro Baile do Trabalhador na comunidade de Taquaruçu de Cima. Desde então, tornou-se tradicional. O inesquecível Selmo T. Delfes não  media esforços para organizar e recepcionar os convidados. Nesse 25º Baile, nos sentimos felizes por partilhar desse momento junto com todos os presentes. Agradecemos a presença e muito obrigado!
HISTÓRICO DE GRUPO MUSICAIS QUE ANIMARAM OS BAILES DO TRABALHADOR
Abertura/ Curso De Dança: Baile De Formatura - Os Veteranos
  1. Baile - 1993 – FOGO DE CHÃO
  2. Baile - 1994 – OS MONARCAS
  3. Baile -1995 – CHIQUITO E BORDONEIO
  4. Baile - 1996 – CANDIEIRO
  5. Baile - 1997 – PORCA VÉIA E GRUPO CORDEONA
  6. Baile - 1998 – OS MONARCAS
  7. Baile - 1999 – FOGO DE CHÃO
  8. Baile - 2000 – OS MONARCAS
  9. Baile – 2001 - CHIQUITO E GRUPO  BORDONEIO
  10. Baile - 2002 – MINUANO
  11. Baile - 2003 – OS MONARCAS
  12. Baile - 2004 – CHIQUITO E BORDONEIO E GRUPO BORDONEIO
  13. Baile - 2005 – PORCA VÉIA E GRUPO CORDEONA
  14. Baile - 2006 – JOÃO LUIZ CORREIA E GRUPO CAMPEIRISMO
  15. Baile - 2007 – OS MONARCAS
  16. Baile - 2008 - WALTHER MORAIS E GRUPO CRIADO EM GALPÃO
  17. Baile – 2009 – OS MONARCAS
  18. Baile – 2010 – OS MONARCAS
  19. Baile – 2011 – OS MONARCAS
  20. Baile - 2012 - WALTHER MORAIS E GRUPO CRIADO EM GALPÃO
  21. Baile – 2013 – JOÃO LUIZ CORREIA E GRUPO CAMPEIRISMO
  22. Baile – 2014 - JOÃO LUIZ CORREIA E GRUPO CAMPEIRISMO
  23. Baile – 2015 – GRUPO CORDEONA
  24. Baile – 2016 – JOÃO LUIZ CORREIA E GRUPO CAMPEIRISMO
  25. Baile – 2017 – JOÃO LUIZ CORREIA E GRUPO CAMPEIRISMO



AGRADECIMENTO AOS COLABORADORES!
ü  Mecânica Carlin;
ü  Agrogel;
ü  NB Noivas e Aluguel (Vilma);
ü  Erva Mate Mazzuti;
ü  Ika Decorações;
ü  Cooperhort: Comercialização de Produtos Agrícolas;
ü  Marlei Laurindo pela decoração das mesas;
ü  Aos vendedores de mesa; Roberto Bogo; Karol B. Delfes, Angelo de Lorenzi e Volney Sestren;
ü  Aos Garçons pela disponibilidade e colaboração;
ü  As mulheres da cozinha;
ü  Aos homens do bar;
ü  Aos recepcionistas;
ü  As pessoas que trabalharam no estacionamento;
ü  Aos Padres da Paróquia de Fraiburgo ( Vilmar e Zezinho)
ü  As Autoridades: Srª  Claudete G. Mathias (Prefeita de Fraiburgo), Rodrigo Lara e Sargento Marcondes (vereadores de Fraiburgo), Srº Rogério Machry (Vice prefeito de Frei Rogério),
ü  Luiz Almeida e sua esposa: Professores de dança (Fraiburgo)
AS PESSOAS PRESENTES DOS SEGUINTES LOCALIDADES:
 Frei Rogério, Curitibanos, Núcleo Celso Ramos, Fraiburgo, Videira, Canoinhas, Florianópolis, Iomere, Lebon Regis, Santa Cecília, Monte Carlo, Caçador, Erechim (RS), Curitiba (PR).
Em nome da comunidade de Taquaruçu de Cima, agradecimento a todos que fizeram-se presente nesse evento!



quarta-feira, 29 de março de 2017

A LENDA ESTÁ DE VOLTA: “VISAGEM NA QUARESMA”


Por Edson de Lorenzi

Imagem extraída da internet
Na sexta feira, dia 24 de março de 2017, uma cena marcou a vida de dois jovens. Por volta das 20h00, quando Juninho e Ezequiel saíram de Taquaruçu e dirigiam-se para atender um animal que estava doente na propriedade de um vizinho, na comunidade de Linha Moraes, cerca de 500 metros depois da ponte do Rio Taquaruçu, depararam com uma cena muito forte. A luz da moto identificou na frente, a imagem de uma linda moça de preto. Os jovens diminuíram a velocidade e ao chegar bem próximo cumprimentaram-na. Nesse momento, eles tiveram uma grande surpresa. A moça tinha uma maquiagem preta, unhas compridas e sorriso estranho. Assustados, aceleraram a moto e deixaram-na para trás. Acharam estranha a presença daquela moça no local, pois era desconhecida, estava escuro e não havia moradores por perto. Fizeram atendimento no vizinho e voltaram imediatamente na intenção de encontrá-la novamente. Acontece que chegando ao mesmo local, sentiram a moto um pouco pesada para andar. Perceberam que a mesma estava com o pneu furado. Pararam por um instante e tiveram a impressão da moça de preto estar se aproximando. Não pensaram duas vezes. Embarcaram na moto e mesmo com o pneu furado, saíram daquele local. Foi então que chegaram em minha casa com a respiração acelerada e o coração disparado. Perguntei-lhes o que tinha acontecido.  Eles disseram: - Acho que vimos uma bruxa!!! Percebi que algo estranho realmente tinha ocorrido com eles. Logo em seguida eles relataram:
Junino e Ezequiel Dias depois ainda lembram do fato. Foto: Edson de Lorenzi
- Era uma mulher, tinha cabelos negros e longos, toda de preto. Por trás parecia muito bonita,. Mas quando chegamos pertinho, olhando por frente, nos assustamos. Vimos então que ela possuía uma maquiagem escura, sorriso diabólico, unhas grandes e pretas, só podia ser era uma bruxa. Já faz vinte e cinco anos que moro aqui. É a primeira vez que vejo uma criatura dessas.

O fato se espalhou pera redondeza e para a surpresa, as pessoas mais idosas comentavam que aquele fato é normal. Que antigamente, nesse mesmo local se ouvia choros de crianças, assobios misteriosos, presença de pessoas estranhas nesse trecho de estrada. Que esses fatos é mais comum no tempo de quaresma, principalmente nas sextas feiras.
Algumas pessoas dizem que são espíritos de pessoas que morreram e estão vagando, porque suas almas não descansaram. Segundo o Livro dos Espíritos de Allan Kardec:
O viajante que atravessa profundo vale assombrado por espesso nevoeiro não logra apanhar com a vista a extensão da estrada por onde vai, nem os seus pontos extremos. [...] O Espírito encarnado é qual viajante no sopé da montanha. [...] Para o viajor, no termo da sua jornada está o repouso após a fadiga: para o Espírito, está a felicidade suprema, após as tribulações e as provas.[1]

Segundo Kardec, isso pode significar que essa pessoa ou esse espírito está à procura de algo, encontra-se em fase de transição e não chegou ao seu destino.
Portanto as igrejas do cristianismo não vêm possibilidades de espíritos de pessoas vagarem pelos espaços. Em diálogo com Pe. Otávio ele comenta que existe energias de pessoas que possam estar no purgatório sinalizando orações a seu favor para sair desse lugar e ir para o céu. Quando alguns sacerdotes ou pastores realizam o exorcismo, isso pode significar a presença do demônio ou alguma força do mal nessas pessoas.
Mas certamente existe um mistério grande e muitos pensamentos em torno desses fatos que acontecem no espaço terrestre e celeste.   
Outro elemento que chamou atenção na conversa com pessoas da comunidade de Taquaruçu de Cima, é o fato de outros locais da região que apareciam “visagens”: Na “Aguinha do Tranquilo” e no “Rio do barulho”. Histórias que chegam a dar arrepios. Mas por outro lado, também tem pessoas que não acreditam em “visagens”
Algumas pessoas mais antigas ainda guardam certo receio de sair à noite, principalmente nas sextas feiras de quaresma. Para tanto, diante do fato que aconteceu com os meninos deu para perceber que existem muitos causos, lendas e cultura popular ocultados nos moradores do interior. Muitos mistérios que nos colocam medo!!!!






KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos: Princípios da doutrina espirita. Federação Espírita Brasileira. Rio de Janeiro. 2007 p. 200

segunda-feira, 6 de março de 2017

CELEBRAÇÃO DE ABERTURA DOS GRUPOS DE REFLEXÃO 2017

Por Edson de Lorenzi


No dia 05 de março de 2017, a comunidade de Taquaruçu de Cima realizou a celebração de abertura dos Grupos de Reflexão. O encontro teve a participação de famílias da comunidade com o tema 'Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida'. Esse ano, a igreja católica convoca os cristãos a defenderem a fauna e a flora. Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o objetivo da ação é dar ênfase à diversidade de cada bioma, promover relações respeitosas com a vida, o meio ambiente e a cultura dos povos que vivem nesses biomas. A celebração de abertura desse domngo fez um alerta para a preservação da mata Atlântica, do Cerrado, dos Pampas, da Caatinga, do Pantanal e da Amazônia, a maior das florestas brasileiras. Toda essa diversidade de biomas foi apresentada através de um stand produzido pela coordenadora dos grupos Setor Taquaruçu, Srª Izaura F. Bogo, que através dessa exposição simbólica enaltece e fortalece a campanha durante o ano de 2017. Depois disso, foi feito envio dos animadores dos Grupos de Reflexão com a missão de realizar a conscientização nas famílias sobre os biomas brasileiros e a Defesa da Vida. 
Compromisso para os trabalhos na comunidade durante o ano de 2017.


Momento de envio aos animadores dos Grupos de Reflexão


Compromisso para os trabalhos na comunidade durante o ano de 2017.


Stand sobre o tema: 'Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida'.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

MISTÉRIO DAS CRUZES

Por Edson de Lorenzi                                             Fotos: João Aldair Prates
Nos últimos dias do mês de janeiro de 2017 foram avistadas três cruzes na encruzilhada da estrada que liga Taquaruçu a Passo da Raiz (Fraiburgo) e acesso a comunidade de Linha Moraes (Monte Carlo). As Cruzes estavam fixadas aos palanques/mestres da cerca, amarradas com arame farpado, apontadas de fronte uma para outra, formando uma espécie de triângulo.
Ao saber dessa notícia, moradores da comunidade , Senhor Pedro Aleixo Felisbino, Edson de Lorenzi e João Aldair Prates dirigiram-se até ao local e constataram que tratava-se de cruzes das seguintes pessoas falecidas: Ana Maria Palhano, Marcos Palhano e Francisco Palhano (Seu Chico), todas pessoas sepultadas no cemitério de Taquaruçu de Cima. As datas de nascimentos dessas pessoas indicavam que eram todas nascidas antes de 1910 e tiveram participação durante a Guerra do Contestado (1912-1916).

Foram feitas algumas orações no local, retiradas às cruzes e levadas de volta ao cemitério de Taquaruçu. Porém ficam duas hipóteses, segundo leitura dos próprios moradores da comunidade: a) As cruzes foram levadas por pessoas por meio de uma brincadeira (de mau gosto, possa se dizer) e fixadas no local para chamar a atenção das pessoas que passavam por ali; b) ou foi uma espécie de “trabalho” realizado por pessoas que acreditam em crenças de fenômenos sobrenaturais. De certa forma, as pessoas consideraram o ato, uma falta de respeito com as pessoas que fizeram parte da história e da construção da comunidade. 







Imigrantes e Caboclos - Parte 2

Evento como inesquecível com os amigos de Francisco Palhano "Seu Chico". Lembranças imortais. Imigrantes e Caboclos Parte 2