Por Pedro Aleixo Felisbino (13/12/2007).
História de um amigo /Que
tinha por tradição
Acender uma fogueira/Em
homenagem a São João
Logo que sol descia /Até roupa
nova vestia
Dê-lhe fogo no fogão /Pro
preparo do quentão
II
Logo os convidados chegavam /No
sistema antigo se cumprimentavam
Muito causo se contavam /História
de lobisomem,
De Pedro Malazarte/Sempre dava
desempate
Mas quando mexia com caçada e
pescaria /Duvido quem não mentia
III
No clarão da fogueira /A lenha
virava brasa e o povo se aquentava
Batata doce assada, a
Terezinha servia /Bolacha, pipoca, doce na bacia...
Tonho gritava ! Tá no ponto o
quentão./Nem que chova canivete
Uma cesta se pé de moleque /E
vinho em garrafão
IV
Antônio possuía tudo que
queria/Era feliz por tudo que tinha
No trabalho da lavoura suava a
camisa /Tudo prol da própria família
Nas peladas de amigos/Jogava
de atacante
Responsável por tudo que fazia
/Teve sua despedida no dia de Santa Luzia
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